segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Festa Pagã



-----





Cuando despiertes un día
Y sientas que no puedes más
Que en el nombre del de arriba
Tu vida van a manejar

Si sientes que el miedo se pega a tu piel
Por ser comunero y justicia querer
Si te rindes hermano, por ti nunca pensarás

Cuando vayan a pedirte
Los diezmos a fin de mes
Y la Santa Inquisición
Te "invite" a confesar

Por eso amigo tú alza la voz
Di que nunca pediste opinión
Si es verdad que existe un Dios
Que trabaje de sol a sol

Ponte en pie
Alza el puño y ven
A la fiesta pagana
En la hoguera hay de beber

De la misma condición
No es el pueblo ni un señor
Ellos tienen el credo
Y nosotros nuestro sudor











Fique de pé
Erga o punho e venha
À festa pagã
Na fogueira, vai beber

Na merma condição
Não é o povo nenhum senhor
Eles têm o credo
E nós temos nosso suor!



Confira o video ao vivo da música "Fiesta Pagana" do Mago de Oz:
http://br.youtube.com/watch?v=mQM-H9mvgEc

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Brasil - México


Weber (professor ueciano, amigo nosso) e meu irmão (da banda), "los Cabezas Llanas" ao lado de "los Cabezas de Cera"!

Neste dia 20 de novembro, dia da morte do herói nacional Zumbi dos Palmares e do início da Revolução Mexicana, que contou com os nomes de Emiliano Zapata e Pancho Villa, não podia haver nada melhor do que curtir a noite ao som do trio mexicano Cabezas de Cera, que seriam - parodiando o Emerson, Lake and Palmer - os "três que valem por uma orquestra, um D.J., um mariachi e uma banda de Thrash"! Os três são: Francisco Sotelo (percussões), Mauricio Sotelo (cordas) e Ramses Luna (sopros).


Los Cabezas, yo y también Heriberto (el cabra más 'gayato' de nuestra tierra) y Weber (el segundo cabra más 'gayato' de nuestra tierra).

Eu já conhecia a banda, mas só tinha visto eles no site (http://www.cabezasdecera.com.mx/), fotos ao vivo. Foi interessante ver aqueles caras de pele escura (o Mauricio é quase da minha cor, enquanto os outros são mais escuros), diferente do que eu imaginava dos mexicanos ao assistir suas novelas cheias de brancos, tanto na pele quanto nas feições!


Los trés: Mauricio Sotelo (el claro), Ramses Luna y Francisco Sotelo (el escuro) - Cabezas de Cera.


Eu, tocando a xirofómpila! Brincadeira. É o "charrófono"!

Protesto: não assisti Fernanda Takkai!

sábado, 15 de novembro de 2008

Vícios de Linguagem



Eu tava um dia desse, falando com o Deuzimar sobre uns amigo meu da faculdade que tinham adorado o "BOPE - Tropa de Elite", porque atacava os classe-média maconheiro, que baseiam a vida em músicas do Raul Seixas e livros do Antonin Artaud e do Michael Foucault, sem se preocupar com a realidade violenta do país. Mas na análise que fizeram do filme, esqueceram que quem vive essa realidade não são só os policial, os traficante e os classe-média. As pincipais vítimas da violência, que são os favelados, nem sequer são levadas em conta por uma mente acostumada ao modo de vida médio. Foi isso o que comentei com o Deuzimar.

Então, ontem, eu tava lembrando de uma música dos Engenheiros que a letra cai superbem pra ilustrar esse caso, apesar de provavelmente não ter sido feita com o pensamento centrado nessa realidade.
(A música, "Vícios de Linguagem" é do disco "Simples de Coração", mas pus a capa do "Ouça O Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém", com o fim de complementar a idéia desta postage. )


a verdade passa ao largo, como se não existisse
e a gente ali no meio, como se não existisse
tudo se reduz a uma cruz e uma espada
(...)
e o principal fica fora do resumo...

Kd a paz?

Além disso, sugiro que ouçam a canção "Classe Média" de Max Gonzaga.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Conheça Seu Inimigo



Nascido com percepção e um punho erguido
Uma testemunha pro corte no pulso
Enquanto nos moviamos em 92
Ainda que numa sala sem visão
Você tem que saber
Você tem que saber
Que quando eu digo, vá, vá, vá
Aumente e amplifique
Desafine
Eu sou um mano com uma mente furiosa
A ação tem que ser tomada
Nós não precisamos da chave
Nós vamo arrombar
Algo tem que ser feito
Sobre a vingança, um distintivo e uma arma
Porque eu vou rasgar o microfone, rasgar o palco, rasgar o sistema
Eu nasci com raiva contra eles
Punho na sua cara, no lugar
E eu vou soltar o estilo claramente
Conheça seu inimigo! É!
A palavra nasceu
Lute a guerra, danem-se as regras
Agora eu não tenho paciência
Tão cansado de confiança
Com o D, o E, o S, o A, o C, o A, o T, o O
Mente de um revolucionário
Então limpe o caminho
O dedo pra terra das correntes
O que? A terra da liberdade?
Quem te contou isso é seu inimigo
Agora algo tem que ser feito
Sobre a vingança, um distintivo e uma arma
Porque eu vou rasgar o microfone, rasgar o palco, rasgar o sistema
Eu nasci com raiva contra eles
Agora ação tem que ser tomada
Nós não precisamos da chave
Nós vamo arrombar
Eu não tenho paciência agora
Tão cansado de confiança agora
Eu não tenho paciência agora
Tão cansado de confiança agora
Cansado de... cansado de... cansado de... cansado de você
Chegou a hora de pagar!
Conheça seu inimigo!
Zack
Sim eu conheço meus inimigos
Eles são os professores que me ensinaram a lutar contra mim mermo
Compromisso, conformismo, assimilação, obediência
Ignorância, hipocrisia, brutalidade, a elite
Todos estes são "sonhos americanos"

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Pequeno Machado


If you are the big tree
We are the small axe
Sharpened to cut you down
-
Se você é a grande árvore
Nós somo o pequeno machado
Afiado pra te cortar