sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Desmistificação




Minha doce bola-de-cristal
Dádiva de reinos fantásticos
Lembro de quando, ao fitar-te
Via meu futuro: um homem
Cheio de vida
Pleno de passado
Pleno de presente
Pleno de futuro



Agora, cristal
Não passas de um espelho
Ao fitar-te, hoje, vejo apenas
Meu presente: um homem morto
Um indigente
Carente de passado
Carente de presente
Carente de futuro


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