quinta-feira, 15 de julho de 2010

D.E.P. Paulo Moura



Ontem [ou mais precisamente anteontem, já que passa de meia-noite], dia 13 de julho, foi o famoso Dia do Rock. Mas a postagem de hoje, atrasada, não se refere a esse dia... Tô me lixando pro Rock! O assunto aqui é Paulo Moura, mais um Mestre que acaba de nos deixar. O músico estava internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, desde o dia 4 de julho com um linfoma (câncer do sistema linfático), até falecer nessa segunda-feira, dia 12. [Veja aqui um "video de despedida" do músico.] Enquanto os rockeiros seguem com aquela ladainha de que 'o rock é um estilo marginalizado, que sofre preconceito', e todo esse tipo de coisa, músicos marginalizados DE FATO, como é o caso do Paulo Moura morrem sem sequer causar uma mínima comoção na nação a que ele pertenceu em vida.
Entretanto, devo pedir desculpas aos leitores - caso existam - porque eu não conheço praticamente NADA de Paulo Moura! É um daqueles artistas que eu penso "Cara, qualquer dia eu vou arranjar toda a discografia desse bixo!", e vou pensando isso, e pensando, mas nada de agir e correr atrás... Foi assim com Michael Jackson e foi agora também com o Paulo Moura. Espero que os demais artistas que também se encontram nesse caso não precisem morrer pra que eu adquira suas discografias...

No entanto, assim como eu já conhecia muita coisa do Michael Jackson, eu também não sou totalmente leigo em matéria de Paulo Moura. Tenho em casa o CD do Quarteto Negro, de 1987, que o saxofonista e clarinetista gravou ao lado dos músicos Jorge Degas, Zezé Motta e Djalma Corrêa. Recomendadíssimo! Como pedido de desculpas por ser um tanto alheio à obra desse grande músico brasileiro, deixo pra vocês um pequeno brinde, bastando clicar aqui pra poder apreciar esse maravilhoso disco.



Quanto ao Rock, resta dizer que uma das faixas desse disco escritas pelo próprio Paulo Moura se chama "Lavadeira Blues", e como dizia Muddy Waters: "The Blues had a baby, and they named it Rock 'n' Roll"!
Descanse em Paz, Paulo Moura.
Gracias. Axé.

Nenhum comentário: